Espetáculos

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Venda dos ingressos

31/10  Teatro Tom Jobim 20:00

NK 603

MÉXICO
Com: Violeta Luna
Conceito/Figurinos: Violeta Luna
Concepção de Video e Colagem: Roberto Gutierrez Varea & Mickey Tachibana
Música original: David Molina
Foto: Nikolai Khalezin

Ação cênica para um performer e E-milho.  NK603 é nome de uma das muitas sementes transgênicas de milho no mercado. Os transgênicos – as intervenções genéticas com fins lucrativos em benefício das grandes corporações deixando a economia camponesa desprotegida. O espetáculo é marcado pela intervenção do vídeo.

Violeta Luna é atriz e performer, graduada no Centro Universitário de Teatro (México). Artista associada ao La Pocha Notra e Secos & Mojados. Violeta apresentou e ministrou work-shops na América Latina, Europa, África e Ásia. Seu trabalho atual explora a relação entre teatro, performance e participação na comunidade. Trabalha com um espaço multidimensional que permite o cruzamento das fronteiras estéticas e conceituais, Luna usa seu corpo como um território para questionar e comentar fenômenos sociais e políticos.

Classificação: 15 anos

1/1  Teatro Tom Jobim 20:00
O TREMOR DA ROSA

DAH TEATRO/ SÉRVIA
Concepção: Dijana Milosevic e Maja Mitic
No palco: Maja Mitic (atriz), Nemanja Ajdacic (violino) e Dijana Milosevic (diretora)
Composição e Música para violino: Nemanja Ajdacic
Música: Jugoslav Hadzic
Set design: Nesa Paripovic
Direção Técnica:Mladen Lukesevic

O espetáculo sobre colaboração artística entre atriz e diretora ao frente do assunto de pessoas desaparecidas. Uma reflexão sobre a força e a fragilidade da memória, sobre o significado do desaparecimento e da possibilidade de transformação. Os quéchuas, em Perú, não pensam no passado como algo que deixamos para trás, mas como algo sempre na nossa frente. Eles acreditam que para construir o futuro, temos que olhar constantemente para o passado. “O Tremor da Rosa” lida com as memórias pós-traumáticas dos membros da família, especialmente mulheres, que tiveram seus entes queridos desaparecidos. O TREMOR DA ROSA lida com temas: Como criar um lugar para a recordação? O que é que pode registrar a ausência?

O DAH Teatro nasceu em 1991 fundado pelo as diretoras Dijana Milosevic e Jadranka Andjelic. O seu grito criativo, coincidiu com a separação da antiga Iugoslávia e com a destruição que seguiu depois. Junto com a atriz Maja Vujovic, decidiram opor-se a essa destruição através da criação. O trabalho do Teatro DAH funda-se no conceito de “laboratório teatral” que implica um trabalho de pesquisa e desenvolvimento de uma linguagem contemporânea. Em 1993, transformou-se em um Centro das Pesquisas Teatrais com programa de oficinas, seminários, festivais, encontros, projetos  com comunidades e jovens além de produção dos espetáculos. Reconhecido internacionalmente pelo seu engajamento social e humanístico.

Classificação: 12 anos

1/1 | Galpão das Artes 21:30
ESTHER WILLIAMS NÃO QUER MAIS NADAR

Esther Williams...espet.TRÂNSITO PRODUÇÕES/ BRASIL (Rio de Janeiro)
Com: Andrea Elias 
Performance e Coreografia: Andrea Elias
Direção e Dramaturgia: Norberto Presta
Pesquisa e Criação: Andrea Elias, Norberto Presta e Paulo Marques
Audiovisual: Eveline Costa

O corpo de Esther flutua entre os corpos como num espaço líquido e os impulsos da dança reverberam nos corpos do público que passa a ser parceiro neste jogo coreográfico. Os momentos de transição deflagram pequenos conflitos, vivenciados pela performer e pelo público, entre o ser e o não ser, o estar e o não estar, o querer e o não querer.

Andrea Elias, atriz e bailarina é diretora Artística do Teatro Xirê. Desde sua criação, em 2003, a companhia se dedica à pesquisa da construção cênica através do movimento, trabalhando no hibridismo das linguagens da Dança, do Teatro, do Circo e da Música. Suas primeiras produções resultaram em espetáculos de dança-teatro criados para crianças. Em 2008 desenvolve a pesquisa Cuidado, em parceria com Norberto Presta e Paulo Marques (contemplada com Edital de Fomento à Dança). Em 2009, funda a Trânsito Produções Culturais, em sociedade com Norberto Presta.

Classificação: livre

2/11  Teatro Tom Jobim 20:00
AVE MARIA

Teatro ODIN/DINAMARCA
Com: Julia Varley 
Direção: Eugenio Barba 
Texto: Odin Teatret e citações de Gonzalo Rojas e Pablo Neruda

Trezentos degraus em poucos instantes./ Pele de pedra sobre minha cabeça. / Os mortos e as moscas transparentes / que são? E eu quanto valho?/ Talvez a morte não leve tudo embora. Estes versos do poeta Antonio Verri resumem o espetáculo. Uma atriz inglesa, Julia Varley deixa que sua imaginação evoque o encontro e a amizade com uma atriz chilena, María Cánepa. É a Morte que celebra a fantasia criativa e a dedicação de uma atriz que soube deixar um rastro depois de sua partida.

Julia Varley é atriz e diretora, nascida na Inglaterra trabalha junto ao Odin Teatret, na Dinamarca, desde 1976. Além de atuar, dirige, ensina, escreve e organiza publicações e eventos teatrais. Desde 1990, atua na concepção e organização da ISTA (International School of Theatre Antropology). Foi co-fundadora do Projeto Magdalena, em 1986, e coordena o Transit Festival (Holstebro, Dinamarca). Edita a revista Open Page, dedicada ao trabalho das mulheres no teatro. Além dos espetáculos do grupo Odin, apresenta espetáculos-solo e demonstrações de trabalho.

Classificação: 19 anos

3/11  Teatro Tom Jobim 20:00
JOGO DE DAMAS

ESTHER WEITZMAN COMPANHIA DE DANÇA / BRASIL (Rio de Janeiro)
Concepção/coreografia/direção: Esther Weitzman
Bailarinas/Criadoras:Giselda Fernandes, Gisele Alvim, Mônnica Emilio, Manuela Weitzman, Mariana Souza, Patricia Riess, Renata Maciel, Roberta Repetto

Bailarinas Criadoras 2013: Claudia Horta e Thamiris Carvalho

Ensaiadora: Miriam Weitzman

Desenho de luz: José Geraldo Furtado

Figurino: Gerah Diaz e André Camacho

Músicas: David Byrne, The Balanescu Quartet, Ray Charles and Betty Carter, Daniel Belquer e Isadora Medella

Oito bailarinas perfazem entre si o duplo sentido do jogo de damas que dá nome à obra investindo na cena como lugar da experiência dançante. A escolha pela convivência no palco de variadas faixas etárias é chave do sentido dançado: a coreografia é uma cena porque a dança tornou-se jogo a ponto de extrair expressividade da vivência do movimento. Traço marcante da poética de Weitzman pautada por consistente e longeva pesquisa desenvolvida no diálogo entre a dança e o silêncio, responsável pela criação de intensas paisagens físicas em suas obras.

Coreógrafa Esther Weitzman é especialista em Arte e Filosofia (PUC/RJ, 2006), formada em Dança pela Escola Angel Vianna. Atualmente, integra o corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança e Teatro da UCAM(RJ) e Faculdade de Dança Angel Vianna, além de ser professora de dança contemporânea na PUC/RJ. Em 1999, criou a Esther Weitzman Companhia de Dança, firmando-se como Coreografa no cenário da dança brasileira. Fundou, em 1992, o Studio Casa de Pedra – Centro de Educação e Arte do Movimento. Seu eixo de trabalho é a criação coreográfica,pedagogia da dança, formação de atores, bailarinos e coreógrafos. Suas últimas criações foram: Jogo de damas (Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna – 2013), O Tempo do Meio(2012), O que imagino sobre a morte (Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna – 2009).

Classificação: 10 anos

3/11  Galpão das Artes 21:30
SEMENTES DA MEMÓRIA

ARGENTINA
Com: Ana Woolf 
Direção: Julia Varley
Textos: Ana Woolf
Cenário: Elías Leguizamón

O espetáculo trata da ausência: da ausência de um pai, da ausência de um corpo para sepultar, da ausência de 30.000 pessoas desaparecidas na Argentina durante a última ditadura militar. Mas esta ausência gera também o seu oposto: resistência, presença e identidade. A ausência torna-se o ponto de partida para a construção de um espetáculo que contém uma mensagem pessoal e um discurso político.

Atriz e diretora Argentina, Ana Woolf mudou-se para a Dinamarca em 1988 para trabalhar com Julia Varley, que dirigiu seu espetáculo solo Sementes de Memória. Trabalhou por muitos anos com o Teatret Om (Dinamarca). Mantém parcerias com Voix Polyphonique (França), Odin Teatret (Dinamarca) e a Universidade de Nice (França). É co-fundadora do Magdalena 2a Geração, é membro de Voix de Femmes, uma rede internacional de mulheres relacionadas a pessoas desaparecidas. Assistente de Eugenio Barba em projetos internacionais Ur-Hamlet, Medeia e o espetáculo Vida Crônica.

Classificação:  12 anos 

4/11 Teatro Tom Jobim 20:00
NÃO HÁ MÉDICO PARA MORTOS

espet.Nao tem medico para mortos (1)GRENLAND FRITEATER/ NORUEGA
Com: Geddy Aniksdal, Anette Röde Hagnell (piano)
Direção: Tor Arne Ursin
Texto: Georg Johannesen
Composição: Guttorm Guttormsen

O espetáculo Inspirado na poesia de Georg Johannesen, através da música e movimento, tem um estilo arrojado e expressivo. Os poemas com uma particular sensibilidade para temas sócio- políticos em relação à guerra, à paz, à violência, à destruição e morte. Estes tratam muitas vezes, de temas considerados não poéticos, como distanciamento e ausência de emoção.

Geddy Aniksdal é atriz, diretora e fundadora da Grenland Friteater . Ela tem trabalhado em estreita colaboração com o Magdalena Project desde seu início. Suas performances: Azul é A Fumaça da Guerra e Não Tem Médico Para os Mortos fizeram turnês internacionais extensas. Faz parte do Conselho Editorial de “The Open Page” a revista dedicada ao trabalho das mulheres no teatro. Diretora de arte de “O sentido do lugar”, um projeto multicultural de três anos para a cidade de Porsgrunn. No espetáculo NÃO HÁ MÉDICO PARA MORTOS, esta acompanhada pela Anette Rode, pianista e membro de Grenland Friteater.

Classificação: 18 anos

4/11  Galpao das Artes 21:30
SOMÁTICO

BRASIL / Florianópolis
Concepção e criação: Monica Siedler e Roberto Freitas
Atriz-dançarina: Monica Siedler
Live Act Av: Roberto Freitas
Figurino macacão: Ligia Baleeiro
Figurino personagens: Monica Siedler
Cenário, Iluminação, Trilha Sonora, Vídeos: Roberto Freitas

Somático é a segunda performance que integra a Trilogia “Ninguém é Impossível”, pesquisa artística de Monica Siedler e Roberto Freitas, que investigam na cena a relação entre corpo e live act, termo que significa criação baseada no improviso em tempo real de vídeo e áudio. Como um fantasma, a presença do performer entra em conflito permanente com um universo de estereótipos, acabando derrotado em sua expressividade.

Monica Siedler, atriz com graduação e mestrado em teatro pela UDESC, atua desde 1998 para teatro, cinema e televisão. Também possui experiência em dança contemporânea, através de cursos e aulas regulares com Milton de Andrade, Elke Siedler, Diana Gilardenghi. Foi professora de teatro de 2005 até 2008 das Oficinas de arte da Fundação Catarinense de Cultura. Possui uma parceria artística de longa data com o artista visual Roberto Freitas. Juntos administram a ARCO projetos em arte, onde entre outras coisas, pesquisam a relação do vídeo na cena, o que originou os trabalhos DOLLOP, 1A (UMA) e SOMÁTICO.

Classificação: 14 anos

5/11  Teatro Tom Jobim 20:00
MEMÓRIAS DO PEQUENO CIRCO

espet. MEMORIA DO PEQUENO CIRCO (3)SEQUÊNCIA CÊNICAS e Coletivo Teatral SALA PRETA / BRASIL
Direção: Jadranka Andjelic
Com: Bianco Marques, Kaline Leigue Rafael Crooz, Vivane Saar
Dramaturgia: Eveline Costa
Textos: Eveline Costa e trechos do “Livro dos Abraços” de Eduardo Galeano
Música e Direção musical: Bianco Marques

Dentro de um circo inventado, artistas encontram um país jamais visto, e de onde ninguém nunca poderá escapar. Deste lugar inexistente, um comedor de vidros, um palhaço paranoico, um profeta, torturador, dono do circo e a menina que sonhava em acompanhar estes artistas, há quem dome e há quem seja domado. O país dos sonhos que se transforma em país da crueldade. Desejos, domínio, medo, negligência, banalização e espetacularização da vida culminam e levam este circo-mundo a um incêndio.“Memórias do Pequeno Circo” surge de IMERSÕES, um projeto de desenvolvimento das técnicas do ator que a diretora  conduz com o grupo SALA PRETA desde 2013.

SEQUÊNCIAS CÊNICAS soma um grupo de artistas que colabora com a diretora Jadranka Andjelic e criadora de audiovisual e dramaturga Eveline Costa, dentro da produtora Sequencia filmes, musicas e cênicas. O trabalho entre os artistas em torno da SEQUÊNCIA CÊNICAS baseia-se na pesquisa e em técnicas do teatro contemporâneo. Diretora Sérvia radicada no Brasil desde 2008 é co-fundadora do Dah Teatro do Belgrado, dirigiu vários espetáculos na Sérvia/Europa e em Brasil: CIDADE IN/VISÍVEL, 2010 e CATADORES DE SONHOS, 2011 (com Prêmios de FUNARTE Myriam Muniz). Diretora artística de diversos festivais, ministra oficinas internacionalmente.

Criado em 2009 em Barra Mansa, a Coletivo Teatral SALA PRETA tem como base de trabalho a pesquisa e criação coletiva e os artistas se dividem entre as funções técnicas e artísticas. Criadores de vários espetáculos e o Projeto Nasce uma Cidade, em 2014 receberam a Medalha Qualidade de Ouro oferecida pela FEBACLA e o Prêmio de Cultura RJ do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Classificação: 12 anos

5/11 Galpão das Artes 21:30
SE O SILÊNCIO SOUBESSE

TEATRO DELLE RADICI / SUÍÇA
Com: Cristina Castrillo
Direção: Cristina Castrillo
Assistência de Direção: Bruna Gusberti
Objetos de cena: Sandro Carettoni, Massimo Palo, Elvis van der Meyden, Gigi Boccadamo, Pier Suriano

Realizado como parte de um amplo estudo sobre a dramaturgia sem palavras, este espetáculo ainda que evite as palavras, é a elas dedicado. Procura contar através do silêncio e em silêncio, as vozes que nos habitam, as palavras perdidas, aquelas que não temos coragem de dizer… Estruturado como um pequeno poema sem nome, o espetáculo transita entre ingenuidade e sonhos; imagens escritas com fumaça. Eloquentes como um grito mudo e delicado como o vôo de uma pluma.

Destacada atriz e diretora de teatro, Cristina Castrillo, dedica-se profissionalmente ao teatro, desde o início da década 70 com o Free Theatre, um dos grupos mais importantes da América Latina. Em 1980 fundou o Teatro delle Radici na Suíça. Dedicando-se exclusivamente à investigação dos elementos que fundamentam a formação do ator, levou à criação de espetáculos de grupo e/ou individuais, valorizando o papel do ator como centro principal da ação criativa. Em 2014 recebeu o prêmio Suiço de Teatro pelo UFC (Instituto Federal de Cultura).

Classificação: 17 anos

6/11 Teatro Tom Jobim 20:00
VISTOS DO ALTO

VOCABOLOMACCHIA TEATRO.STUDIO / ITÁLIA
Direção e interpretação: Roberto Giannini e Rossella Viti
Dramaturgia : Rosella Viti
Musícas originais ao vivo: Roberto Giannini

Dois atores e uma câmera fotográfica: Uma viagem teatral através de lugares e paisagens, a história e as histórias, os rostos e as afeições. Um caminho ganancioso que não está satisfeito só com o teatro, mas enquanto conta a história da fotografia, a torna uma prática, exercício de cena, visão e memória.

Rossella Viti é pesquisadora multidisciplinar, atriz, diretora, fotógrafa. Está interessada nos processos criativos através do movimento, imagem, narração, verdadeiros pontos focais de um caminho que a leva a ser autora dos escritos para a cena onde se fundem o corpóreo, o textual, o visual. Desde 1991 é envolvida em projetos da Associação Ippocampo, assinando direção e dramaturgia das produções teatrais, e a organização de projetos e eventos na área cultural e artística, educacional e social. É diretora artística do Vocabolomacchia teatro.studio, que fundou nos anos 90 com Roberto Giannini, ator e artista visual.

Classificação: 11 anos